21/11/2012

A Oferta - Mt 22.21

 
(Mt 22.21)

Novembro é o mês em que a IELB instituiu para o ensino e discussão sobre algo que incomoda a muitos... A OFERTA! E é aí que reside toda a problemática: afinal, quanto Deus exige que eu oferte? O dízimo (10%)?
Bem... O dízimo, no Antigo Testamento, apontava para uma oferta muito maior que o próprio Deus daria ao ser humano: o seu próprio Filho! O dízimo fazia parte da Lei que Deus instituiu, mas Jesus veio cumprir toda a Lei. Sendo assim, Jesus cumpriu o dízimo. Ele é o próprio dízimo, ou melhor, o cêntuplo, os 100%, porque Deus entregou 100% de Jesus como oferta em favor de cada um de nós!


Ok! Se Jesus cumpriu o dízimo, então eu não preciso mais ofertar, certo? Bem... De fato, Não há mais nenhuma exigência de Deus quanto a isso, porém, tão somente uma espontaneidade para a oferta. Mas, qual é a diferença?
Veja: Se eu te pedir para rir ou chorar, assim, do nada, você vai achar estranho. E por quê? Porque essas coisas são espontâneas, não é mesmo? Assim é com a oferta. Ela acontece naturalmente, assim como um “Eu te amo!”
Todavia, há muito cristão que acha que não precisa ofertar para a sua igreja. Imagine se todo mundo agisse assim! O que aconteceria? O caos: Nós não teríamos mais pastores, não teríamos igreja neste local, nem seminário. Portanto, tenhamos bom senso: Se eu não quero ofertar para a minha igreja, então, que eu jamais solicite qualquer serviço pastoral. Porque se o pastor está podendo trabalhar, é tão somente porque há pessoas ofertando para que esse trabalho aconteça. E infelizmente os que não ofertam acabam se escorando na oferta dos demais. E isso não é nada justo! Ou é?
O ser humano, naturalmente só oferta se valer a pena. Queremos sempre, de alguma forma, enxergar um retorno nisso: ganhar algo em troca. E esse tipo de comportamento é muito natural no cristão!
Deus, pelo contrário, se tornou oferta sem ganhar nada com isso, mas, muito pelo contrário: Deus perdeu tudo! Perdeu a sua própria vida ao se ofertar em nosso favor!
E é esta a oferta que nos motiva a ofertar: A oferta de Deus a nós! Porque quando realmente nos damos conta do quanto Deus teve que abrir mão do maior bem que possuía (Jesus) só por causa de nós, ofertar a Ele passa a ser algo muito espontâneo e altamente prazeroso. Aliás, ofertar não é simplesmente dar a Deus, mas sim devolver, porque tudo o que possuímos vem dele – “Dai a Deus o que é de Deus”, o seja: o que já é Dele.
E é interessante como Deus se oferta a nós diariamente e de várias maneiras: Através da Palavra, do batismo e da Santa Ceia. Ele sim concede a Sua oferta a nós com muita alegria e sem esperar nada em troca, nem ao menos um simples Obrigado.
Essa é a oferta de Deus: Uma oferta da qual não temos como pagar, porque é caríssima. Exige um pagamento muito alto. E justamente por isso que Jesus veio ao mundo:
Para pagar por todo esse benefício e estende-lo a cada um de nós... De Graça! Uma oferta que, em contra partida ao “dai a Deus o que é de Deus”, Ele devolve dizendo: “Dou ao ser humano o que não é do ser humano, e tudo isso eu faço porque muito o amo!”

P. Mateus Lange

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